28 de set. de 2011

MATEMÁTICA FINANCEIRA

A MATEMÁTICA FINANCEIRA utiliza uma série de conceitos matemáticos aplicados à análise de dados financeiros em geral. Os problemas clássicos de matemática financeira são ligados a questão do valor do dinheiro no tempo (juro e inflação) e como isso é aplicado a empréstimos, investimentos e avaliação financeira de projetos.
CONCEITOS
§  Principal ou Capital (C): Valor que está sendo emprestado, investido ou devido inicialmente.
§  Juro (J): Compensação paga pelo tomador do empréstimo (ou receptor do investimento) para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento.
§  Taxa de Juro(i): É a taxa, em porcentagem, que se paga ou se recebe pelo “aluguel” do dinheiro. É sempre aplicada em relação a um intervalo de tempo, que pode ser em dias, meses, anos, etc.
§  Prazo(n): É o tempo que decorre desde o início até o final de uma operação financeira. O prazo e a taxa devem ter sempre a mesma unidade de medida de tempo. Assim, se a taxa for mensal, o tempo será em meses; se a taxa for diária, o tempo será em dias; se a taxa for anual, o tempo será em anos; etc.
§  Montante (M): É a soma do Capital com o Juro em um determinado momento.
§  Parcela ou Pagamento: Valores parciais pagos pelo tomador do empréstimo (ou receptor do investimento).
JUROS COMPOSTOS
Em geral, os problemas tratados pela matemática financeira consideram o regime de juros compostos ao invés de juros simples. Nesse regime, a fórmula usada é: 
M = C. (1 + i )^ne também M = C + J
JUROS SIMPLES
Os problemas tratados pela matemática financeira raramente consideram o regime de juros simples. Nesse regime, a fórmula usada é:
 M = C. (1 + i.n )e também  M = C + J
RELAÇÃO ENTRE JURO, CAPITAL, TAXA E TEMPO
 J = Cit
NOTA: Em todas as fórmulas acima é bom que se tenha a taxa escrita em sua forma decimal.
 Exemplo: 5% = 0,05  55% = 0,55    5,5% = 0,055

16 de set. de 2011

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destes testes em sala de aula. 
Fique atento, OK!

9 de ago. de 2011

Princípios da ANÁLISE COMBINATÓRIA

ANÁLISE COMBINATÓRIA
         Análise Combinatória é um conjunto de procedimentos que possibilita a construção de grupos diferentes formados por um número finito de elementos de um conjunto sob certas circunstâncias.
        Na maior parte das vezes, tomaremos conjuntos Z com m elementos e os grupos formados com elementos de Z terão p elementos, isto é, p será a taxa do agrupamento, com p<m.
Arranjos, Permutações ou Combinações, são os três tipos principais de agrupamentos, sendo que eles podem ser simples, com repetição ou circulares. Apresentaremos alguns detalhes de tais agrupamentos.
OBSERVAÇÃO: É comum encontrarmos na literatura termos como: arranjar, combinar ou permutar, mas todo o cuidado é pouco com os mesmos, que às vezes são utilizados em concursos em uma forma dúbia!
ARRANJOS
São agrupamentos formados com p elementos, (p<m) de forma que os p elementos sejam distintos entre sí pela ordem ou pela espécie. Os arranjos podem ser simples ou com repetição.
Arranjo simples:
Não ocorre a repetição de qualquer elemento em cada grupo de p elementos.
FÓRMULA:  As(m,p) = m!/(m-p)!  
Cálculo para o exemplo: As(4,2) = 4!/2!=24/2=12.
EXEMPLO: Seja Z={A,B,C,D}, m=4 e p=2. Os arranjos simples desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 12 grupos que não podem ter a repetição de qualquer elemento, mas que podem aparecer na ordem trocada. Todos os agrupamentos estão no conjunto:
As={AB,AC,AD,BA,BC,BD,CA,CB,CD,DA,DB,DC}
Arranjo com repetição:
Todos os elementos podem aparecer repetidos em cada grupo de p elementos.
FÓRMULA:   Ar(m,p) = mp .
Cálculo para o exemplo: Ar(4,2) = 42=16.
EXEMPLO: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2.  Os arranjos com repetição desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 16 grupos que onde aparecem elementos repetidos em cada grupo. Todos os agrupamentos estão no conjunto:
Ar={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
Arranjo condicional:
Todos os elementos aparecem em cada grupo de p elementos, mas existe uma condição que deve ser satisfeita acerca de alguns elementos.
FÓRMULA:   N=A(m1,p1).A(m-m1,p-p1)
Cálculo para o exemplo: N=A(3,2).A(7-3,4-2)=A(3,2).A(4,2)=6×12=72.
EXEMPLO: Quantos arranjos com 4 elementos do conjunto {A,B,C,D,E,F,G}, começam com duas letras escolhidas no subconjunto {A,B,C}?
Aqui temos um total de m=7 letras, a taxa é p=4, o subconjunto escolhido tem m1=3 elementos e a taxa que este subconjunto será formado é p1=2. Com as letras A,B e C, tomadas 2 a 2, temos 6 grupos que estão no conjunto:
PABC = {AB,BA,AC,CA,BC,CB}
Com as letras D,E,F e G tomadas 2 a 2, temos 12 grupos que estão no conjunto:
PDEFG = {DE,DF,DG,ED,EF,EG,FD,FE,FG,GD,GE,GF}
Usando a regra do produto, teremos 72 possibilidades obtidas pela junção de um elemento do conjunto PABC com um elemento do conjunto PDEFG. Um típico arranjo para esta situação é CAFG.
PERMUTAÇÕES
Quando formamos agrupamentos com m elementos, de forma que os m elementos sejam distintos entre sí pela ordem. As permutações podem ser simples, com repetição ou circulares.
Permutação simples:
São agrupamentos com todos os m elementos distintos.
FÓRMULA: Ps(m) = m!
Cálculo para o exemplo: Ps(3) = 3!=6.
EXEMPLO: Seja C={A,B,C} e m=3. As permutações simples desses 3 elementos são 6 agrupamentos que não podem ter a repetição de qualquer elemento em cada grupo mas podem aparecer na ordem trocada. Todos os agrupamentos estão no conjunto:
Ps={ABC,ACB,BAC,BCA,CAB,CBA}
Permutação com repetição:
Dentre os m elementos do conjunto C={x1,x2,x3,...,xn}, faremos a suposição que existem m1 iguais a x1, m2 iguais a x2, m3 iguais a x3, ... , mn iguais a xn, de modo que m1+m2+m3+...+mn=m.
FÓRMULA: Se m=m1+m2+m3+...+mn,
Então Pr(m)=C(m,m1).C(m-m1,m2).C(m-m1-m2,m3) ... C(mn,mn)

Anagrama:
Um anagrama é uma (outra) palavra construída com as mesmas letras da palavra original trocadas de posição.
Cálculo para o exemplo: m1=4, m2=2, m3=1, m4=1 e m=6, logo: Pr(6)=C(6,4).C(6-4,2).C(6-4-1,1)=C(6,4).C(2,2).C(1,1)=15.
EXEMPLO: Quantos anagramas podemos formar com as 6 letras da palavra ARARAT. A letra A ocorre 3 vezes, a letra R ocorre 2 vezes e a letra T ocorre 1 vez. As permutações com repetição desses 3 elementos do conjunto C={A,R,T} em agrupamentos de 6 elementos são 15 grupos que contêm a repetição de todos os elementos de C aparecendo também na ordem trocada. Todos os agrupamentos estão no conjunto:
Pr={AAARRT,AAATRR,AAARTR,AARRTA,AARTTA,AATRRA,AARRTA,
ARAART, ARARAT,ARARTA,ARAATR,ARAART,ARAATR,ATAARA,ATARAR}
Permutação circular:
Situação que ocorre quando temos grupos com m elementos distintos formando uma circunferência de círculo.
FÓRMULA: Pc(m)=(m-1)!
Cálculo para o exemplo: P(4)=3!=6
EXEMPLO: Seja um conjunto com 4 pessoas K={A,B,C,D}. De quantos modos distintos estas pessoas poderão sentar-se junto a uma mesa circular (pode ser retangular) para realizar o jantar sem que haja repetição das posições?
Se considerássemos todas as permutações simples possíveis com estas 4 pessoas, teriamos 24 grupos, apresentados no conjunto:
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB,BACD,BADC,
BCAD,BCDA,BDAC,BDCA,CABD,CADB,CBAD,CBDA,
CDAB,CDBA, DABC,DACB,DBAC,DBCA,DCAB,DCBA}
Acontece que junto a uma mesa "circular" temos que:
ABCD=BCDA=CDAB=DABC
ABDC=BDCA=DCAB=CABD
ACBD=CBDA=BDAC=DACB
ACDB=CDBA=DBAC=BACD
ADBC=DBCA=BCAD=CADB
ADCB=DCBA=CBAD=BADC
Existem somente 6 grupos distintos, dados por:
Pc={ABCD,ABDC,ACBD,ACDB,ADBC,ADCB}
COMBINAÇÕES
Quando formamos agrupamentos com p elementos, (p<m) de forma que os p elementos sejam distintos entre sí apenas pela espécie.
Combinação simples:
Não ocorre a repetição de qualquer elemento em cada grupo de p elementos.
FÓRMULA: C(m,p) = m!/[(m-p)! p!]
Cálculo para o exemplo: C(4,2)=4!/[2!2!]=24/4=6
EXEMPLO: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinações simples desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 6 grupos que não podem ter a repetição de qualquer elemento nem podem aparecer na ordem trocada. Todos os agrupamentos estão no conjunto:
Cs={AB,AC,AD,BC,BD,CD}
Combinação com repetição:
Todos os elementos podem aparecer repetidos em cada grupo até p vezes.
FÓRMULA: Cr(m,p)=C(m+p-1,p)
Cálculo para o exemplo: Cr(4,2)=C(4+2-1,2)=C(5,2)=5!/[2!3!]=10
EXEMPLO: Seja C={A,B,C,D}, m=4 e p=2. As combinações com repetição desses 4 elementos tomados 2 a 2 são 10 grupos que têm todas as repetições possíveis de elementos em grupos de 2 elementos não podendo aparecer o mesmo grupo com a ordem trocada. De um modo geral neste caso, todos os agrupamentos com 2 elementos formam um conjunto com 16 elementos:
Cr={AA,AB,AC,AD,BA,BB,BC,BD,CA,CB,CC,CD,DA,DB,DC,DD}
mas para obter as combinações com repetição, deveremos excluir deste conjunto os 6 grupos que já apareceram antes, pois AB=BA, AC=CA, AD=DA, BC=CB, BD=DB e CD=DC, assim as combinações com repetição dos elementos de C tomados 2 a 2, são:
Cr={AA,AB,AC,AD,BB,BC,BD,CC,CD,DD}

14 de jul. de 2011

UMA RESPOSTA MUITO BEM EXEMPLIFICADA.

Ação do Ministério Público Federal que pede a retirada de símbolos religiosos nos locais públicos federais de São Paulo.
Sobre a decisão de retirarem a Cruz dos lugares públicos.
Que resposta bem dada de um padre consciente!
 Esta é muito boa.....
Sou Padre católico e concordo plenamente  com o Ministério Público de São Paulo,  por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas..
Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.
A Cruz deve ser retirada !
Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas.
Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.
Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.
Frade Demétrius dos Santos Silva  -  São Paulo/SP

4 de jul. de 2011

Passeio de Catamarã no Rio Mundaú

                                                         
Alguns  alunos das turmas do 2ºB , 2ºC e 3ºA da Escola  Raimundo Nonato Ribeiro tiveram uma aula de campo na paradisíaca fotogênica barra do Rio Mundaú, quarta-feira, dia 29/junho/2011. Conheceram as belezas do ecossistema do manguezal e de quebra fizeram um breve relax antiestressante num passeio de Catamarã da Pousada das Marés (Mundaú-Trairi/CE). Quem participou do momento já está com saudades e garante que valeu a pena mesmo! É de praxe que qualquer um que não conheça se encante com as maravilhas naturais cantadas por Chico Science em seu rico e mavioso repertório do saudoso estilo mangue beat. 

Sessão do Cine Pipoca do Raimundão


Segunda-feira, dia 27/junho/2011, nos turnos matutino e vespertino, houve duas sessões do Cine Pipoca da Escola Raimundo Nonato Ribeiro, na Câmara de Vereadores de Trairi, para as turmas de 3ªA, 3ºB, 3ºC e 2ºC. Apoio do Cine Mundaú e organização do professor Betto Nunes com o Núcleo Gestor da Escola. Foi exibida uma sessão do filme “O Conde de Monte Cristo” e uma sessão da jocosa sátira à trilogia dos vampiros apaixonados “Os Vampiros que se Mordam!” Durante o filme os alunos deliciaram uma gostosa pipoca com refrigerante e, no final, preencheram uma ficha-sinopse com suas considerações acerca dos filmes.

21 de jun. de 2011

Veja a SINOPSE do Filme "O Conde de Monte Cristo"

Sinopse
Em 1814 Napoleão Bonaparte, o imperador francês, foi exilado na Ilha de Elba, na costa da Itália. Temendo que viessem resgatá-lo, seus captores britânicos atiravam contra qualquer um que surgisse na praia, por mais inocente ou aflito que fosse. Por precisarem de socorro médico, pois o capitão do navio mercante Pharaon contraíra meningite, é exatamente neste lugar que Edmond Dantes (James Caviezel), o 2º imediato, juntamente com o melhor amigo de Dantes, Fernand Mondego (Guy Pearce), representante do dono do navio, resolvem aportar. Isto inicia um pequeno combate, que só termina quando Napoleão garante que os desconhecidos não eram agentes dele. Quando a situação se acalma, Napoleão pede para Edmond entregar uma carta pessoal para um amigo dele. Napoleão garante que não há nada de mais na carta, então Dantes concorda. Ao chegarem em Marselha Morell (Patrick Godfrey), o dono da companhia de navegação, quer saber o que houve, então chama Danglars (Albie Woodington), o 1º imediato juntamente com Dantes, que assume a responsabilidade. A determinação e a coragem de Edmond agradam Morell, que o nomeia o novo capitão do Pharaon, o que deixa Danglars muito irritado. Dantes, feliz com a promoção, vai correndo contar a boa nova para Mercedes Iguanada (Dagmara Dominczyk), sua noiva, com quem pensa em se casar num futuro próximo. Porém Dantes logo é preso como traidor, com a falsa acusação tendo partido de Danglars, que o odiava, e seu melhor "amigo", Fernand, que desejava ter o caminho livre para cortejar Mercedes. Dantes é mandado para uma fortificação, o Chateau d'If, que ficava numa ilha que era praticamente impossível fugir. Gradativamente Dantes ia sendo tomando pelo desespero, principalmente no seu aniversário de encarceramento, quando o diretor da prisão pessoalmente o espancava. Um dia as coisas começam a mudar, quando abade Faria (Richard Harris), outro prisioneiro, surge repentinamente. Ao tentar escapar o abade escavou por cinco anos um túnel, mas errou nos cálculos e foi parar na cela de Edmond. Os dois fazem amizade e o religioso ensina muitas coisas para Dantes, incluindo a localização de um fabuloso tesouro. Quando Faria morre, Dantes ocupa o lugar do abade no saco, que foi jogado ao mar. Assim, após vários anos, Dantes escapa e, como agora está imensamente rico, se intitula o Conde de Monte Cristo e com cuidado prepara a melhor maneira de se vingar de todos que o prejudicaram.

Sessão de Cinema na Câmara para Alunos do Raimundão

Próxima segunda-feira (27/06/11) haverá sessão de cinema na Câmara Municipal de manhã e à tarde para os alunos da Escola Raimundo Nonato Ribeiro.  No ensejo será distribuído pipoca e refrigerante e os alunos haverão de preencher uma ficha-sinopse com suas considerações acerca do Filme “O Conde de Monte Cristo”.

20 de mai. de 2011

A MATEMÁTICA NA VIDA (Poesia)

     
   Na vida e em toda parte, olhamos, encontramos e vivenciamos uma diversidade de termos matemáticos:
-Quando namoramos ou nos casamos, encontramos os arranjos simples e as combinações perfeitas;
-Quando nos apaixonamos temos a sensação  de experimentar uma progressão aritmética, que é a ampliação gradual dos sentimentos, e também, a progressão geométrica, pois é quando a paixão é correspondida e parece que agora vai ser multiplicada indefinidamente;
-Quando o nosso coração se torna único surge uma divisão, pois é nessa hora que temos que compartilhar o nosso afeto com a família,os amigos, cônjuge ou companheiro amoroso;
-Quando descobrimos que fomos traídos, sentimos   necessidade de tomarmos atitudes irracionais e radicais;
-Quando estudamos e aprendemos, notamos que sempre vão ser somados aos nossos antigos, novos  conhecimentos;
-Quando jogamos qualquer esporte, procuramos o melhor ângulo ou a melhor tática para marcar aquele ponto ou aquele gol e nisso mecanismos da matemática sempre vem à tona;
   Isso tudo mencionado são exemplos de alguns fatos da vida real onde encontramos a rainha das ciências, pois  em tudo o que observamos melhor  com um olhar mais acurado concluimos convictamente que a vida é repleta de matemática e nós, os matemáticos.
             Aluna: Karolyne Sales   ( 3º ano A – EEM Raimundo Nonato Ribeiro/ Trairi-CE)